A namorada do militar, Surinami Bastos Mendes, foi detida enquanto o acompanhava por supostamente ter ajudado o companheiro a se esconder após os crimes.
Na manhã desta segunda, Quadros foi a uma casa no bairro Pricumã, zona Oeste da capital, onde matou uma jovem e o pai dela.
O policial usou uma pistola da PM e colete à prova de balas.
Após cometer os dois homicídios, o militar se dirigiu ao bairro Caimbé, na mesma região, e matou um empresário.
Os motivos dos assassinatos ainda não estariam esclarecidos para a polícia.
Quadros chegou acompanhado de dois advogados e da namorada, que foi presa após o militar ser entregue ao CPC.
Questionado sobre o motivo dos crimes, o policial não respondeu. Ao ser perguntado se estava arrependido, ele gesticulou positivamente com a cabeça.
De acordo com o corregedor da Polícia Militar, coronel Egberto Lima, ele recebeu a informação de que o militar suspeito do triplo homicídio iria se apresentar espontaneamente." Depois de se entregar, adotaremos os procedimentos devidos no CPC.
Como é um crime comum, ele será apresentado à delegacia para ser autuado em flagrante por homicídio, que não é crime militar.
Providências serão tomadas para que ele fique preso preventivamente", explica o corregedor, acrescentando que será aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Quadros.
Sobre a namorada do suspeito, o corregedor disse que ela foi presa em razão de 'ter protegido um criminoso'. "Para ela também serão adotadas medidas legais por ter dado guarida ao namorado", afirma. Quadros é policial militar há cerca de um ano e está em período de estágio probatório. Ele trabalhava na guarda externa da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.