Muita festa. Torcida do Cruzeiro comemora o tetra do Brasileirão


Vários torcedores de azul e branco lotaram a portaria da Toca I, neste domingo, na região da Pampulha, para acompanhar a delegação do Cruzeiro. Jogadores e importantes membros da diretoria deixaram o centro de treinamento das categorias de base da Raposa rumo ao Mineirão em cima de um trio elétrico. E durante o trajeto até o palco da última partida do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense, o que se viu foi uma enorme festa.

Horas antes do "jogo da taça", os cruzeirenses tomaram várias as esquinas dos arredores da lagoa da Pampulha para saudar os tetracampeões. 
O trio elétrico com a delegação celeste, além de um caminhão do Corpo de Bombeiros - transportou jornalistas - deixou a Toca I por volta das 14h e chegou ao Gigante da Pampulha às 15h21. Rua a rua o número se seguidores a pé e em carros aumentava, colorido a orla de um dos cartões-postais de Belo  Horizonte nas cores azul e branca.
 Durante o caminho até o estádio, torcedores exaltavam os jogadores e gritavam o nome de um a um dos campeões. Os atletas retribuíam o carinho distribuindo acenos e jogando bonés, e outros adereços, para a torcida.
Quase um mestre de cerimônias, pois era o responsável na maior parte do tempo por agitar a galera, o diretor de futebol Alexandre Mattos brincava com os torcedores. Pedia que os presentes gritassem os nomes dos atletas, puxava os conhecidos cânticos das arquibancadas e também provocava o rival.
"Só não cai para a Série B, por isso abaixem para desviar dos fios elétricos", brincava e ao mesmo tempo cobrava segurança dos atletas o dirigente.
"Olha o fio (elétrico), olha a faixa. Quem cai é o Atlético", seguia com a gozação.
Todos os atletas se mostravam. Uoto animados. O armador Júlio Baptista, os volantes Nilton e Henrique também fizeram honras e conversaram com os torcedores por meio do sistema de som. Baptista, inclusive, não se prendeu aos protocolos e usou frases com palavrões e gozações ao rival Atlético, o que animou o público que lotou a avenida de acesso ao hall principal do Mineirão.
Já perto da entrada do estádio, Nilton pegou uma bandeira das mãos de um torcedor e a hasteou, levando os torcedores ao delírio. Tudo virou motivo para a festa do tetra.