Dezembro é o mês de ver osorriso largo no rosto dos donosde bares e restaurantes. É tanta coisa boa para eles que não tem como ser diferente. Exemplo: 13º salário pingando nas contas dos trabalhadores, festas de fim de ano motivando confraternizações e até o “bendito” horário de verão, que faz com que as pessoas se prolonguem mais noshappy hours. Com isso, o normal é que o fatura-mento das casas suba pelo menos 20%. Mas tudo depende. Se háinvestimento maior e direcionado, o percentual pode chegar aaté 80%, conforme avaliação da Abrasel-MG .
Os mais ligados às boas oportunidades prepararam as estratégias. Conhecidíssimo do público do Mercado Central – de Belo Horizonte, como um todo –, o Casa Cheia, novo na Savassi, bolou uma facilidade para osclientes que querem confraternizar no local. Se for grupo acima de 30 pessoas, ele oferece a opção dorodízio de petistos de comida de boteco. A lista tem pratos famososna casa, segundo o sócio Vinicius Pereira, como fígado com jiló, amôndegas exóticas, torrada gratinada, filé com fritas, mineirinhovalente, torresmo de barriga, toquinho atolado. São cerca de dez tipos e o valor por pessoa depende das opções escolhidas. O local tem capacidade para até 150 clientes.
Na Mello Mercearia, os eventos corporativos estão praticamente tomando toda a casa. De acordo com o chef e proprietário do estabelecimento, Celso Pereira, como o ambiente é menor, para até 65 pessoas, uma confraternização de 40 pessoas já deixa o lugar bem cheio. “A gente tem fechado também a casa para algumas empresas”, observa. Para facilitar a logística, o chef oferece aos que procuram o espaço um menu com cinco tipos de pizza e cinco petiscos diferentes. Geralmente as bebidas ficam por conta de cada pessoa. O movimento na mercearia está cerca de 20% maior em dezembro, diz. E a agenda está fechada até o fim de dezembro. No entanto, ele acredita que está abaixo do registrado em 2013, que ficou entre 30% e 40% a mais
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