É sensível a diminuição de trabalhadores ambulantes no centro da cidade de Eunápolis, a terceira mais populosa do extremo sul da Bahia. Na rua Santos Dumont, esquina com a Dom Pedro II, junto aos passeios da Farmácia Indiana e da loja E Utilidades, até recentemente haviam um vendedor de água de côco e um outro de frutas. Agora eles não mais são vistos e ninguém ocupou, ainda, esses espaços.
Nossa reportagem verificou que um outro ambulante que vendia bugigangas na esquina da Santos Dumont com a Ruy Barbosa, exatamente na quina da loja Varejão das Utilidades, já não se encontra mais por ali. Apenas um outro é que ainda permanece no local (foto). Procuramos saber o paradeiro dessas pessoas e a informação obtida pela reportagem é a de que muita gente está indo trabalhar na “panha do café” em fazendas do Município e de propriedades em Itabela. A colheita nos cafezais atrai levas e levas de trabalhadores e trabalhadoras porque significa um bom dinheiro no bolso.
Com a crise nacional caiu muito o movimento no comércio das cidades em nossa região e em Eunápolis não é diferente. Mesmo assim ambulantes ainda são vistos vendendo água de côco, bugigangas, lanches, etc. Sabe-se que o maior de todos os desafios em Eunápolis é a geração anual de 800 empregos. A pergunta é: como isso será possível? O assunto não se esgota nesta matéria. Faremos outras reportagens dentro desse contexto.
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