O pivô da situação identificado por “Alex” que se encontra foragido, teria pegado a amante em um local de sempre e levado para uma casa de veraneio que ele toma conta na baixa temporada e onde eles costumavam se encontrar. Enquanto a vítima preparava o interior do imóvel, o amante teria facilitado a entrada da esposa e da cunhada para agredir a própria amante. Após 20 minutos de tortura, a vítima resolveu gritar permanentemente, foi quando vizinhos ouviram e chamara a Polícia.
Uma guarnição composta pelo 1º Sargento Jorge Luiz e o Soldado Luiz Gonzaga se deslocou para o local e no portão anunciou que era a polícia e ameaçou quebrar a porta se não abrissem. Pelo lado de dentro as agressoras responderam que estava tudo bem. Mas a polícia insistiu e um homem abriu o portão informando que elas estavam discutindo apenas. Enquanto os PMs adentraram no imóvel, o homem fugiu do local.
Tão logo a polícia anunciou a presença no portão – as agressoras pediram a vítima que fosse para o banheiro se lavar do sangue que corria sobre seu corpo e que dissesse que estavam apenas discutido alto. Quando a PM entrou, logo encontrou a vítima no banheiro ensanguentada e com as mãos cortadas. Logo a PM apreendeu o celular das autoras com as imagens das agressões que elas mesmas produziram e as conduziram para a Polícia Civil.
A Polícia Civil acredita que o “Alex” foi cúmplice do crime, levando a amante para o local, possivelmente pressionado pela esposa, tendo em vista que quando a vítima entrou no carro, o banco traseiro estava com muitas bagagens e as agressoras estariam agachadas e cobertas por estas bagagens. A vítima Laudiléia Rodrigues da Silva, 27 anos, confessou à Polícia Civil que realmente mantinha um caso há 6 meses com o marido da agressora e disse também, que a sua maior sorte para não ter sofrido maiores agressões, foi porque ela caminhava para a escola quando recebeu o telefonema do amante querendo lhe ver, momento que usava calça jeans, vestimenta que ajudou a lhe proteger.
A primeira agressora é Maione Góis dos Santos, 32 anos, que é bacharel em direito e foi quem arquitetou a agressão para se vingar da amante do marido. E a segunda agressora é a sua irmã Renata Góis dos Santos, 34 anos, que filmou o próprio crime. O titular da Polícia Civil de Mucuri, delegado Samuel Martins autuou em flagrante delito as duas agressoras em crime de tortura e cárcere privado. O juiz criminal Felipe Remonato transformou o flagrante em prisão preventiva e determinou o imediato recambiamento das duas irmãs para o presido do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
FONTE/Teixeira News